quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Um Super-Sopro de Esperança




Como já dito aqui no Pop Cool Tour, a semana passada fez muitos nerds felizes por ter marcado a volta de inúmeras séries aos seus episódios inéditos. Aqui no blog, demos destaque a Dexter, Smallville, Heroes e Gossip Girl. Passadas e vistas as estréias da mesmas vamos as considerações. Dexter foi legal, mas nada demais. Como na série do nosso Serial Killer favorito as temporadas não terminam com "cliffhanger", os primeiros episódios tendem a ser bem introdutórios, sem muita ação. Em Heroes vimos um pouco mais do mesmo, algumas tramas batidas, a mala da Nikki de volta mais uma vez (!!!, mas ao menos tivemos mais destaque para o Peter. Gossip Girl foi bobinho, mas como estreiou antes das outras, já está comecando a engrenar, no 3o episódio, com a retomada da trama do filho do Rufus e da Lily e do pai da Serena. Mas, quem diria, o grande destaque da semana passada ficou com Smallville. Eu sei que já não tem muito como consertar as cagadas que os diretores, roteristas e motherfuckers fizeram com a série do superboy, mas ao ínvés de ficar cornetando o que já foi feito, que tal aproveitarmos o pouco que resta?


E foi com esse espírito que eu comecei a assistir a nona temporada. E fiquei bem satisfeito já com a primeira cena, daquelas bem óbvias, mas que se bem feitas tiram nosso fôlego mesmo assim. Trata-se de Clark salvando um metro e queimando o símbolo de sua família kryptoniana na parede após o ato heróico. Como se não bastasse, em sequencia vemos o personagem de Tom Welling voando ou correndo, não sei bem, para cima de um prédio e aparecendo com cara de boladão olhando o metropolis por inteira, com o mesmo símbolo da parede agora estampando o peitoral de seu novo uniforme. Contiunando a season premiere, temos a introdução de Zod em um núcleo bem interessante na mansão Luthor, que ainda conta com a participação de Tess Mercer. Temos também Chloe, agora em uma Torre de Vigilância totalmente equipada, Lois de volta do futuro e com companhia, o Metallo que ainda não é Metallo e o Arqueiro Verde meio Ryan na 4a temporada do The OC, num ringue de porrada daqueles de Pé-Sujo Americano. É legal ver que, apesar dos erros, só sobraram os personagens realmente relevantes na série, apesar deu sentir muita falta de Lionel Luthor.


Fora isso é tudo muito bem amarrado e o final, o Epi nos deixa a dica de que o tempo que a Sra Peituda Lane passou no futuro será muito bem explorado. E é basicamente isso. Nada demais, mas nada de menos, o que comparado a última temporada já é ótimo. Qualquer coisa que respeite a inteligencia alheia e não seja um atentado à mitologia do super-homem já deixará os fãs muito satisfeitos. Até porque, bem ou mal, se eles aguentaram toda aquela baboseira, tudo o que vier e que não for bizarro, é lucro. Até porque o Bizarro já veio e ja morreu (HÁ). Portanto, o que esse primeiro episódio mostrou é o mínimo que nós merecemos. Uma trama adulta, com Clark como centro das atenções, sem encheção de linguiça e com personagens que de fato são imprescindíveis na formação do maior herói de todos os tempos. É mais do que um sopro, é um super-sopro de esperança para um seriado que vinha muito mal das pernas quando na verdade deveria estar voando.

Aonde Baixar:

Comunidade Smallville Xtreme no Orkut - http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=846639

Glossário:

Cliffhanger - é aquela dúvida que os roteiristas deixam de propósito no final de uma temporada para ficarmos curiosos para ver a próxima.

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