Geek Stars

Não,eu não virei analfabeta(ainda).Acontece que minha querida internet deu a loka e a minha segunda opção móvel resolveu entrar em conflito com o meu notebook(nerd que é nerd tem que ter no mínimo duas opções de conexão né gente..).Mas,agora que os dias negros estão para trás (pq isso soa menos brega em inglês?) cá estou eu de volta !

De serie addict pra serie addict,só nós realmente sabemos a dor que nos dá no final de temporada das nossas amadas séries né ? É uma busca desenfreada por alguma outra que preencha o espaço das antigas q só voltam na ooooutra temporada.E eu não sou diferente ! Oq eu vou fazer nas minhas madrugadas malucas ou no horário do jornal pré e pós novela??? (brega coulture,hihi) Eis que entre Skins,Vampire Diaries e outras tantas series chatas eu me deparei com GLEE.



Assistida por mais de 15 milhões de pessoas na pré-estréia dos EUA,Glee conta a história do professor de espanhol Will(Matthew Morrison) que quer recuperar a glória do coral da escola,o Clube Glee, e o faz só por prazer e com o seu próprio dinheiro.O problema é que ninguém quer fazer parte desse coral,convenhamos q é meio breguinha a idéia ne,a não ser os losers e nerds de lá.Mercedes (uma negra que acha que é a Beyonce), Arty (um cadeirante geek que manda muito na guitarra), Kurt (um soprano dramaqueen), Tina (uma japa grunge e gaga) e Rachel (que não é geek nem loser,mas acha que não conseguiu a fama que merece)são os que entram. E Will também conseguiu arrematar o bonitão/popular/atleta Finn,com o propósito de tirar o rótulo loser do seu coral.

Mas o legal é a trilha sonora que é suuuper atualizada e já botou várias versões no TOPO do itunes! Amy Winehouse,John Travolta,Rihanna,Dionne Warwick e Kanye West estão entre os artista que tem suas músicas interpretadas.Até a Madonna liberou música pra ser cantada pelo elenco(e olha que ela é chata a vera,hein..).Mas não vai achando que é só musical,da pra dar boas risadas com o sarcasmo da treinadora Sue ou então com a Biba Kurt que é mara ! haha
Nada melhor que um humor geek recheado de musica boa né?




Quer ver Glee ? no blog Glee Brasil da pra fazer download dos episódios,em AVI ou RMVB,e ainda tem preview dos próximos !
Mas se vc curte ver na tv,senta a bundinha que 4 de novembro as 22hrs Glee estréia na FOX.

Estrelas Cadentes

No início da temporada espanhola, todo mundo, eu inclusive, apontou Real Madrid e Barcelona como times quase equivalentes. E tudo foi correndo mais ou menos como o previsto até que o selecionado da capital espanhola passou por seus primeiros testes de verdade. Antes disso, foi tudo festa. É bem verdade que o Real passou um certo sufoco na estréia, contra o La Corunã, em pleno Santiago Bernabéu, ganhando de 3x2 de virada, mas que foi justificado pelo nervosismo do 1o jogo. Depos disso, foram goleadas em seqüencia, seja pela Champion League ou pela Liga Espanhola. E todos os jogos com a mesma marca. Início truncado, até que algum valor individual, na maioria das vezes Kaká ou Cristiano Ronaldo, abria o placar para o time Merengue e depois o jogo ficava fácil.


Até que chegou o primeiro jogo duro. Sevilla fora de casa. E o resultado foi a primeira derrota da temporada. Sem Cristiano Ronaldo, tudo bem, mas com Kaká, Benzema e Xabi Alonso, outros medalhões contratados a peso de ouro para a temporada. Logo depois veio o Milan, dessa vez em casa. E nova derrota, 3x2 para o time italiano. Mal teve tempo de descansar os Galácticos já tiveram que enfrentar o Sporting Gijón fora de casa e de novo não venceram. Dessa vez o placar ficou no zero. Eis que ontem, de tarde, na primeira rodada da Copa do Rei, o Real foi goleado, isso mesmo, goleado, por um time da terceira divisão, por 4x0! Não tinha Kaká nem Cristiano, mas tinha Raúl, tinha Benzemá, tinha a camisa do Real Madrid que já bastaria contra qualquer time espanhol que não seja o Barcelona.


E assim chegamos ao momento atual. Quatro jogos sem vitória, uma derrota em casa para o decadente Milan e uma goleada para um time da terceira divisão espanhola. O que aconteceu com o time do início da temporada? Eu respondo. Nada! O time do início da temporada penou para vencer o Deportivo que deixou de ser time grande faz tempo na Espanha. Os adversários do Real depois disso, seja na Liga ou na Champions, foram times ridículos, horríveis, fortes candidatos a rebaixamento no Campeonato Brasileiro e só não seriam candidatos a lanterna no mesmo porque temos o Fluminense. Bastou pegar o Sevilla, o Milan, para todo mundo cair na Real, com trocadilho, por favor.


O Real Madrid, há anos, não é um time, mas sim um apanhado de individualidades. Foi bi-campeão espanhol assim, tudo bem. Mas Champions são outros quinhentos. Tanto é que os liderados de Manuel Pellegrini vêm sendo eliminados nas oitavas-de-final do maior torneio europeu há quatro anos seguidos. E vão continuar sendo enquanto não entenderem que é impossível um time ter somente dois marcadores no meio-campo quando os laterais não sabem marcar e os zagueiros são de sobra.Vão continuar sendo enquanto nomes como Albiol e Pepe forem os beques. E as críticas ainda caem em cima de Raúl, que ao lado de Kaká, vem sendo o mais efetivo jogador do time na temporada, o que não é grande coisa. O jovem vovô do Real Madrid é o melhor atacante no time no ano, longe. Benzema ainda não disse ao que veio e Higuaín não está tendo chances como no ano passado. Pode ser que a volta de Cristiano Ronaldo ajuste isso tudo, mas a verdade é que os galácticos ainda não estreiaram em 2009.

O Maior Espetáculo da Face da Terra

O ser humano tem a deficiência de só dar valor depois que o momento já passou. Eu mesmo sou muito assim. No entanto, me lembro de momentos em que tinha perfeita noção da importância do que se passava na frente dos meus olhos. Posso citar alguns, como a última cesta de Michael Jordan pelo Bulls, logo a que deu o 6o título ao time de Chicago; A queda das torres gêmeas e os gols de Ronaldo na final da Copa de 2002. Evidente que existem alguns outros momentos tão ou mais importantes que os citados, mas como o tom pessoal impera nesse texto, estou falando que me marcou.


Antes de chegar no momento que faz jus ao título, vou dizer que não estava nas minhas melhores épocas com o U2. O CD novo, apesar das vendas não tão boas, é bem legal, experimental, inovador. A banda continua em boa forma, mas sabe se lá porque, eles estavam perdendo espaço no meu coração para os Killers. Talvez faltasse um momento impactante para reacender a paixão. E foi em meio a busca por esse momento que eu vi uma notícia que despertou minha atenção. O U2 faria um show ao vivo para todo o mundo com transmissão do Youtube. O show, que aconteceria em Los Angeles, seria o penúltimo dos irlandeses no ano e primeiro da turnê U2 360 a ser gravado em DVD. Pois bem, na esperança de ficar arrepiado novamente com a voz de Bono, me programei direitinho para estar na frente do PC na madrugada de 1:30 da manhã, de Domingo para Segunda.


E lá estava eu, 1:30 da manhã, e a transmissão começou, não com o show, mas com uma contagem regressiva para o mesmo, de meia-hora em que eram mostrados vídeos de bastidores e entrevistas com os membros da banda. E faltando uns 10 minutos aconteceu. Um arrepio subiu minha espinha, eu me lembrei dos momentos que antecederam o show de São Paulo em 2006 e virei de novo o maior fã do mundo. Entrei no MSN botei no meu nick que o show ia acontecer, twitter compulsivamente e postei no live feed do Facebook o que estava prestes a acontecer. Parecia que a responsabilidade do show vingar estava em minhas costas. Isso porque, como em um estalo, eu tive perfeita noção do que estava fazendo parte. Um momento histórico, assim como a cesta do Jordan, como os gols do Ronaldo. Todos juntos, unidos, esperando a melhor banda do mundo entrar no palco. E que palco! A espaçonave, como o próprio Bono a chama, trata-se da mais inovadora estrutura já feita para um show de música. E o U2 enfim entrou em cena. Abriu o show com Breathe, tocou mais uma dupla de músicas do CD novo e pouco depois empolgou com Beautiful Day.


Entre um hit e outro, eu já estava pulando na cadeira do meu quarto e transformando o twitter em um monólogo. Foi nesse ritmo que chegamos ao auge do show. O que dizer de uma sequência com Sunday Bloody Sunday, Walk On, One e Where The Streets Have No Name? Já bastava para encerrar por ali. No início do Riff de "Streets" uma euforia sobrenatural tomou conta de mim, mas nada suficiente para fazer essa pedra chorar. E assim o U2 saiu do palco para fazer aquela brincadeira de fingir que acabou e não acabou que todo mundo faz. E não muito depois eles voltaram. Acho que fizeram pra me sacanear. Tocaram minhas três músicas favoritas do momento. Primeiro a não muito conhecida mas pra mim a que mais traduz o som do U2, Ultra Violet e meus olhos já encheram D'água. Em sequëncia, sem tirar, Bono imendou With or Without You e ai, me desculpem o palavreado, fudeu tudo. A outrora pedra virou uma criancinha choramingando no quarto. A mesma criancinha que choramingava ao telefone no show de SP de 2006, durante a mesma música. Dessa vez não tinha ninguém do outro lado da linha e não era no meu país. Mas quem liga? Tinha o mundo inteiro se emocionando junto comigo e já ficando com saudade quando a melhor banda do mundo terminou o show com a épica e última da trinca Moment of Surrender. Eu demorei uns 5 minutos para ter alguma reação. Estava imóvel, totalmente ciente que nada no mundo atual pode ser mais belo do que acabara de ver.


Foi, sim, o maior espetáculo da face da Terra, visto de forma pioneira pelo maior público de todos os tempos, 1,5 milhões de pessoas, somando Youtube mais os presentes no Rose Bowl. Obrigado Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr por me deixarem ser uma dessas privilegiadas pessoas. A paixão está mais acesa do que nunca!

Set-List: Breathe, Get On Your Boots, Magnificent, Mysterious Ways, Beautiful Day, I Still Haven't Found What I'm Looking For - Stand By Me, Stuck In A Moment, No Line On The Horizon, Elevation, In A Little While, Unknown Caller, Until the End of the World, The Unforgettable Fire, City of Blinding Lights, Vertigo - It's Only Rock and Roll, I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight (remix), Sunday Bloody Sunday, MLK, Walk On - You'll Never Walk Alone, One, Amazing Grace, Where the Streets Have No Name, Ultraviolet, With or Without You, Moment of Surrender

O Jogo dos Exageros

Na última quarta-feira, o confronto entre Real Madrid e Milan pela Liga dos Campeões, vencido pelo time italiano, em pleno Santiago Bernabéu, parou o mundo.Não houve sequer um fã de futebol que não tenha assistido o jogo e todos os comentaristas e colunistas que se prezam emitiram sua opinião sobre o duelo entre os dois maiores vencedores de Champions League da história (O Real Madrid tem 9 e o Milan tem 7). No entanto, houve um certo exagero por parte da imprensa em relação a diversos fatores do jogão. Em primeiro lugar, ao contrário do que falaram por aí, não foi um partidaço. Foi um bom jogo, eletrizante, emocionante, cheio de alternativas. Mas o nível técnico não foi dos melhores.


Se consideramos o que esperamos de um Real Madrid e Milan, podemos dizer que o nível técnico foi baixíssimo, evidenciado pela construção dos gols da partida. O primeiro, um frangaço de Dida, que entregou a bola nos pés de Raúl. O empate do Milan, outro frango, em que Casillas demorou muito para pular no chute de longa distância de Pirlo. A virada do Milan aconteceu em outra falha do excelente goleiro espanhol. Casillas tentou cortar o lançamento de Ambrosini para Alexandre Pato e acabou deixando o gol livre para o jovem atacante brasileiro. O gol do temível Drenthe, que empatou de novo o jogo, foi mais em uma jogada de abafa do que de ténica. De futebol mesmo, só tivemos o último gol da partida, nascido de um passe perfeito de Seedorf, o melhor do jogo, e terminando em uma finalização do mesmo nível, de novo de Pato. Se fosse Flamengo x Botafogo, os criticos saudosistas iam falar que foi uma tremenda pelada, mas como é clássico internacional, todo mundo puxa saco. Isso sem falar no péssimo nível da arbitragem que não marcou um penalti criminoso de Zambrotta em Benzema e anulou inexplicavelmente o gol de cabeça do monstro Thiago Silva.


Mas os exageros pararam por aí? Que nada. Vi muita gente falando que Ronaldinho Gaúcho deveria treinar no Bernabéu, porque sempre joga bem lá, que jogou muito na Quarta. Eu não sei que jogo que esse pessoal viu. Ronaldinho fez o mesmo que vem fazendo nos ultimos anos. Parado na ponta-esquerda, alvo fácil na marcação, só chamou atenção em alguns lances de malabarismo isolados e foi só. Pior que ele só Kaká, que se escondeu do jogo, algo inédito, e mesmo assim foi louvado pela crítica que disse que o meia brigou muito. Sabe o que acontece? O cara não ve o jogo ai faz sua critica baseada na critica de outro cara que não viu o jogo que fez sua critica baseada na critica de um cara que viu o jogo mas não entende nada de futebol. Assim nascem os exageros.

*Coluna a ser publicada Sábado, dia 24 de outubro, na parte de futebol internacional, do Jornal dos Sports.

10 Motivos Pelos Quais O Fla É Candidato Ao Título Do Brasileirão

*Em ordem crescente de importância

10 - Novos Patrocinadores

A Nike andava em litígio com o Flamengo que já tinha até mudado o uniforme para aquele das interrogações. Mas, por causa de uma cláusula, teve que voltar a estampar a marca a empresa americana no manto. Já a Petrobrás estava com as cotas bloqueadas. As mudanças sai Nike entra Olympikus e sai Petrobrás entra Alê/Bozzano deram novo ânimo ao setor financeiro e alavancaram as vendas das camisas, apesar do layout de péssimo gosto.


9 - O Afastamento de Kléber Leite e Márcio Braga

Tudo bem que o afastamento dessas duas doenças não tem muito a ver com o que o time joga em campo. Mas só a paz que deve ter reinado na Gávea com a ausência da dupla já é um diferencial e tanto.

8 - A Paciência com Zé Roberto

O que mais vêmos no futebol do brasil hoje em dia, principalmente no carioca, são jogadores que não tem tempo para mostrar seu futebol nos clubes. A própria péssima fase que o Fluminense vive é resultado disso. Os dirigentes tricolores tentam montar um time por ano e sempre dá errado, obviamente. O Flamengo, por outro lado, teve paciência com Zé Roberto que, apesar das vaias, reencontrou seu futebol e foi uma excelente reposição caseira para a saída de Émerson.

7 - A Incapacidade dos Outros Times

Temos que bater palma para a reação do Flamengo, não há dúvidas. Mas é evidente a incompetência dos outros times que brigam pela ponta da tabela. O próprio líder Palmeiras não vence há 4 jogos e acumula 3 derrotas seguidas. Além disso, custava o Muricy Ramalho ou o Ricardo Gomes mandar alguém colar no Pet? Ainda bem que não o fizeram. Mas haja incompetência.

6 - O Sistema Defensivo

Airton, Williams, Toró, Maldonado, Álvaro e Ronaldo Angelim. Poucos times no mundo, repito, no mundo, têm tantos jogadores com tamanha capacidade de marcação. Já imaginou ter que entrar em campo e ser marcado por Aírton e Williams? Eu fingia contusão na hora.


5 - As Peças de Reposição

Saiu Fábio Luciano, veio Álvaro. Saiu Ibson, veio Maldonado. As peças de reposição demoraram um pouco a chegar mas estão justificando o investimento e dando conta do recado.

4 -A Alegria de Adriano

Você pode ser muito bom em uma coisa, mas se faz com felicidade vai ser ainda melhor. Adriano é bom jogador, incontestávelmente. Esqueçam aquele atacante trombador e sem técnica que o Fla revelou em 2000. O imperador agora chuta com as duas, tem bom domínio de bola e dá assitências de técnica apuradíssima. Mas o mais importante de tudo. Ele está feliz. Rodeado de amigos, família, na cidade que nasceu e no time do coração, Adriano é o melhor atacante do Brasileirão e o que melhor representa a posição no Fla desde Romário.


3 - A Torcida

Esse é tópico obrigatório em qualquer lista relevante que envolva o Flamengo. E como não poderia ser diferente, a torcida vem sendo peça fundamental nessa reação. Destaque para os jogos do 2o turno contra Fluminense e São Paulo. Mas, sinto que o melhor ainda está por vir.


2- Petkovic

Basta um nome, não precisa de maiores explicações. Petkovic vem tendo a melhor sequencia de jogos que qualquer um que beira os 20 anos já viu em vida um jogador ter com a camisa do Flamengo. Isso porque, o gringo era persona non grata na Gávea e já estava pensando em pendurar as chuteiras, presteas a completar 37 anos. Hoje, com os 37 já completos, ele surpreendeu a todos e a ele mesmo e tem tudo para ser o craque do Brasileirão, com ou sem título.

1 - A Efetivação de Andrade

Como pode um técnico ser a maior razão do sucesso do Flamengo no Campeonato Brasileiro se ele nem entra em campo? Pois bem, reparem. Dos 9 tópicos acima, Andrade tem responsabilidade direta em quatro deles. Na paciência com Zé Roberto, nas peças de reposição, no sistema defensivo e na fase de Petkovic. A paciência com Zé já está subentendido, não precisa de maiores explicações, assim como as peças de reposição que ele simplesmente botou para jogar. Quanto ao sistema defensivo, o papel de Andrade vai um pouco além. O tromba acabou com essa invenção de 3-5-2 e botou o Flamengo para jogar como Flamengo, no 4-4-2, esquema em que os defensores se entendem muito mais. Além disso, orientou os ótimos, porém outrora violentos Williams e Airton, que não são expulsos já faz tempo e pararam de distribuir pontapés. Já com Petkovic, Andrade tem participação direta, quase tão importante como uma assistência do sérvio. O gringo andava esquecido no elenco com o chorão Cuca, mas Andrade começou aos pouquinhos a botá-lo em campo. E quando Pet começou a corresponder, não exitou em vesti-lo com o colete de titular.


Outra contribuição importantíssima do lendário camisa 6 foi a atitude do time. Lembram quando jogávamos com 4 volantes e só faziamos gols de sorte e bola parada? Pois bem, hoje o Flamengo joga pra frente, joga pra ganhar, com um meia de ligação e dois atacantes, quando não com três. Mais importante de tudo, o Flamengo voltou a jogar futebol, a fazer gols de bola rolando, belos gols e parou de ser previsível como quando jogava somente pelas laterais. Como se não bastasse, Andrade ainda é uma figura humilde, carinhosa e simpática, sem a pose dos doutores técnicos professores de futebol que vemos por aí. E não poderíamos esquecer do principal: é rubro-negro doente! Uma figura histórica do clube que já ganhou tudo pelo mesmo ainda se emociona como uma criancinha com as vitórias de seus comandados. Só com muito amor à camisa mesmo. Portanto, mais uma vez, obrigado por tudo, Tromba!

Uma Nova Abordagem Para Velhos Temas

Sem maiores delongas, o texto de hoje tem como objetivo principal fazer uma crítica ao filme Distrito 9, sem entregar o final para aqueles que não o viram. A obra do diretor Neil Blomkamp, foi descrita, na maioria das sinopses, como uma ficção científica, que tratava de alienígenas que chegaram a Terra e vivem em condições precárias em uma espécie de favela em Johanesburgo, na África do Sul, definitivamente como uma analogia ao apartheid. E o filme foi muito hypado devido às críticas positivas e principalmente pelo marketing viral, feito com o cartaz visto acima. Evidentemente que, por ser um filme Sci-Fi, o foco da propaganda, foram os ET's. E realmente grande parte da graça do filme estão nos seres sei lá de onde. Eles parecem camarões gigantes (só eu que saí do cinema querendo comer pastel de camarão do BB lanches?) e vivem em um verdadeiro favelão. Ao contrário do que vemos normalmente, eles não são megafortes, nem botam medo. São vistos como criaturas inferiores e convivem com situações como o tráfico e a prostituição, tudo bem real para nós, moradores do Rio de Janeiros. Cenas como a de um agente do governo pedindo a assinatura dos Aliens para que os mesmos aprovassem o despejo do Distrito 9 para o Distrito 10 é algo que eu nunca imaginei ver no cinema.



Pois bem, a abordagem do assunto alienígenas na Terra é de fato totalmente inovadora. Mas não é ela que move o filme. Os ET's, a ação e o climão de filme cult, tudo é pano de fundo para dois temas muito manjados mas ainda interessantes: o amor e a desigualdade. O protagonista do filme, o agente nerd Mikus Van Der Merwe, brilhantemente vivido por Sharlto Corpley, ao ser contagiado por uma substancia extraterrestres começa a se transformar em um deles. E é o seu amor incondicional por sua mulher que o faz prosseguir e lutar com todas as forças para voltar a vida que tinha,mesmo quando todos estavam contra ele. Quanto a desigualdade, fica fácil para nós cariocas percebermos. No caso do filme são ET's, mas podiam ser negros, índios, gays, enfim, qualquer criatura que sofre de preconceito. Os camarões ambulates vivem em favelas, sofrem de abuso de autoridade dos policiais, vivem em condições insalubres e são chamados de nomes pejorativos, quando na verdade os mesmo só querem ir para casa. Nunca lhes foi dada sequer uma chance de viver em sociedade com os humanos e qualquer reação dos mesmos as condições precárias em que vivem é vista como justificativa para que esse cenário não mude. É algo que nós, moradores do Rio, entendemos muito bem desde os tempos de escravidão até hoje.


Portanto, assista ao filme, mas não espere uma ação Sci-Fi com qualquer tipo de guerra intergalática. Vá de cabeça aberta, atento aos sinais e as analogias. E quem sabe você não percebe que os ET's já vivem entre nós há muito tempo.

Novembro: O Mês da Música

Primeiramente gostaria de pedir desculpas ao meus leitores assíduos pelo longo período de inatividade. Acontece que eu posto meus textos direto das minhas produtivas aulas na PUC e como semana passada foi repleta de feriados, me entreguei a esbórnia e esqueci da escrita. Mas com a volta das aulas, o Pop Cool Tour retoma sua rotina a todo vapor. E já chega avisando: fãs da boa música, o mês mais importante do ano está chegando! Sim, novembro já está batendo a porta e daqui a pouco já é natal na Leader Magazine e a Lagoa está toda parada devido a nossa querida Árvore. Enfim, o que tem novembro de tão especial? Vamos lá. No último mês do ano simplesmente teremos o lançamento do novo CD do melhor músico e womanizer da atualidade John Mayer e o também lançamento do também novo CD da ótima banda Dashboard Confessional. Já estaria bom né, mas calma lá. Além dos lançamentos teremos dois grandes eventos. Tudo bem, ambos em São Paulo, mas nada que uma ponte aérea não resolva. Tratam-se do Festival Planeta Terra 2009, a acontecer nos dias 7 e 8 e do show do The Killers, dia 21. Pronto, acabou? Não! Também no dia 7 de novembro começam as vendas para o show do Coldplay na Praça da Apoteose, esse sim no RJ, que acontecerá no dia 28 de fevereiro. Pois bem, agora, como diria Jack the Riper, vamos por partes.



John Mayer - CD novo - Battle Studies - Lançamento 27/11

Track List - 1-Heartbreak Warfare, 2-All We Ever Do Is Say Goodbye, 3-Half Of My Heart, 4-Who Says, 5-Perfectly Lonely, 6-Assassin, 7-Crossroads, 8-War Of My Life, 9-Edge Of Desire, 10-Do You Know Me, 11-Friends, Lovers or Nothing

John Mayer apareceu como um cantor fofinho de voz aveludada que sabia tocar baladas no violão. Dois cds,algumas tatuagens, horas na academia e muitas mulheres depois, John Mayer agora é um músico muito respeitado, badass e figurinha fácil nas revistas de fofoca americanas. Além de ser um dos reis do self-marketing no twitter. Mas, como o assunto em pauta é a música, não deveremos ter nenhum susto, ou alguém ai já escuto música ruim do Mr Stupid Mouth? Quanto aos fãs da fase blueseira do cantor, não se animem. De acordo com o já lançado primeiro single Who Says e com algumas outras novas músicas tocadas ao vivo, a pegada vai ser mais romântica.



Dashboard Confessional - CD novo - Alter the Ending - Lançamento 10/11

Track List - 1-Get Me Right, 2-Until Morning, 3-Everybody Learns From Disaster, 4-Belle of The Boulevard, 5-I Know About You, 6-Alter The Ending, 7-Blame It On The Changes, 8-Even Now, 9-The Motions, 10-No News Is Bad News, 11-Water And Bridges, 12-Hell On The Throat

A banda Dashboard Confessional só tem esse nome por modéstia do vocalista e geniozinho Chris Carrabba. O rapaz é um faz tudo litaralmente. Letras, arranjos, toca guitarra, gaita, teclado. Produziu o novo Cd inteirinho e chamou os músicos para participarem com ele. Muito legal em tempos de Ego como o de Kanye West. O penúltimo trabalho da banda, Dusk And Summer, conta com baterias, guitarras distorcidas e beira o indie. Os fãs mais emo reclamaram. Já o último trabalho, The Shade Of Poison Trees, é praticamente todo acustico, revoltando os fãs de uma musicalidade mais cheia. Para não ter erro, dessa vez Chris fez um cd Full Band com 12 músicas e um lado B com uma versão acústica para uma das 12. Genial. E o primeiro e ótimo single já saiu: Belle Of The Boulevard.



Festival Planeta Terra - Dias 7/11 e 811 - PlayCenter - São Paulo

Line up dia 7/11 - Macaco Bong, Movéis Coloniais de Acajú, Maximo Park, Primal Scream, Sonic Youth, Iggy Pop, Ettiene de Crecy.

Line up dia 8/11 - Vencedor do Concurso Hit Zero, Ex!, Copacabana Club, Patrick Wolf, Metronomy, Ting Tings, NASA, Anthony Rothers

O Festival mescla nomes consagrados como Iggy pop com nomes em ascensão como os Ting Tings. Além disso a ordem dos Line Ups é muito bem feita, com os artistas mais em alta por último, sempre seguidos de Djs para animar a galera na calada da madrugada.



Show do The Killers - Dia 21/11 - Chácara do Jockey - São Paulo

Músicas que certamente farão parte do Set List, por ordem de CD:

Hot Fuss - Somebody Told Me, Mr Brightside, All These Things That I've Done

Sam's Town - When You Were Young, Bones, Read My Mind, For Reasons Unknown, Bling

Sawdust - Shadowplay

Day & Age - Human, Spaceman, A Dusland Fairytale

Possíveis Aparições: Believe Me Natalie, Change Your Mind, Sam's Town, This River Is Wild, Sweet Talk, Move Away, Joy Ride, I Can't Stay, This Is Your Life, The World We Live In, Losing Touch, Neon Tiger

Possíveis Covers: Can't Help Falling In Love, Love Me Tender, Don't Let Me Be Misunderstood, Under The Milky Way

A solidificação do The Killers como a banda de massa do momento se deve muito a maturidade do vocal Brandon Flowers. O outrora ácido e marrento frontman está cascudo e cada vez mais participativo, teatral e afável, tando no palco quanto fora do mesmo. Quanto ao conteúdo musical, por mais que o CD de trabalho não seja um sucesso absoluto de crítica, emplacou o Mega Hit "Human" que popularizou a banda devido a sua pegada mais Pop. Além disso, os sucessos dos primeiros trabalhos garantem o Show, que conta com um Medley "Mr Brightside" + "All These Things That I've Done" que ao vivo é de tirar o fôlego. Tem tudo para ser o show do ano no país.



Início das Vendas para o show do Coldplay - 7/11

Provável Set List: Life In Technicolor, Violet Hill, Clocks, In My Place, Glass Of Water, Yellow, Cemeteries Of London, 42, Fix You, Strawberry Swing, God Put A Smile Upon My Face, Talk, The Hardest Part, Postcards From Far Away, Viva La Vida, Lost, Rhyming Song, Death Will Never Conquer, Trouble, Billie Jean, Politik, Lovers In Japan, Death And All His Friends, The Scientist, Life In Technicolor II, The Escapist

Um dos repertórios mais completos que eu já vi, o Coldplay promete trazer para o Rio de Janeiro um setlist que mistura perfeitamente todos os seus trabalhos, desde o primordial Parachutes até o experimental e mais recente Viva la Vida. Mas corram! Os ingressos dos shows de São Paulo em 2006 esgotaram mais rápido do que final do Mengão no Maraca!

The Hills,The City and the real It Girls.

Lauren Conrad começou a carreira no reality Laguna Beach(aquele que ela passou todas as temporadas correndo atrás do melhor amigo Stephen que só queria saber da namorada piriga Kirsten,lembram?).Porém,com tanto sofrimento ela chamou super atenção das almas caridosas de casa e ganhou o seu próprio reality show,The Hills.Largou a casa dos pais em Laguna e foi pra LA fazer faculdade de moda e um estágio na Teen Vogue.Nas 4 temporadas que participou suuuuper evoluiu no estilo e hoje é uma das principais referências de várias wannabes fashionistas.


A quinta temporada de The Hills começou há 2 semanas atrás e sem a sua grande estrela,parece que LC cansou de ter sua vida a mostra e foi escrever um livro sobre uma adolescente que vira estrela de um reality show(oi?coincidencia?) que agora vai virar filme.Sua arqueinimiga Kirsten(é! a piriga)tomou o seu posto na série e já tá por lá atacando os bofes das meninas.The Hills vai ao ar toda Terça as 10 pm na MTV americana,mas da pra ver pelo site online a partir das quartas.


Dona das pernas mais lindas/longas do mundo,Whitney Port começou como co-star em The Hills e fez tanto sucesso que ganhou o seu próprio reality(também..),The City!Conseguiu um trabalho na DVF,mudou-se pra NY e ainda arrematou um australiano mara ! haha Mas,pra quem acompanhava The Hills,não é novidade lembrar que Whit sempre foi a mais esforçada e talentosa e que de todas as it girls do reality foi quem fez a linha de roupa mais legal e criativa!Fora que ela é linda e sabe combinar como ninguém peças boho e vintage de labels com mais baratinhas de lojas como Topshop e H&M.E foi ela também a mais adepta do penteado 'torcidinho'que nos influenciou e agora somos salvas nos dias de bad hair day .


23 anos,criada entre Connecticut,Ny e Paris,Olivia Palermo é a nojentinha socialite de cachos largos milimetricamente arrumados,guarda roupa classico cheio de labels e um vasto arsenal de louboutins da série.Acho que todo mundo que viu a primeira temporada super odiou a Olivia por tudo que ela fez pra Whit né ? Mas não tem como negar que além de linda,ela é super trendsetter!(Vai dizer que vc não ficou com uma super vontade de ter um Tom Ford Anouk depois dessa cena?)


The City já inaugurou a segunda temporada há 2 semanas atrás também e vai ao ar as 10:30 pm das terças (sim,logo após the hills!),podendo ser visto lá no site da MTV nas quartas. Whit agora tá trabalhando na sua própria linha de roupas com auxilio da Kelly Cutrone,da People's Revolution, e tendo que lidar com a recém chegada amiga-maluca Roxy no seu sofá. A diaba phyna Olivia tá relando pra conquistar seu espaço na Elle Megazine e já tá arrumando confusão com a chefinha Erin,que não gosta muito da atitude always blasé da socialite.


Laguna Beach,The Hills e The City acabaram por inaugurar a nova onda de 'It Girls' no mundo. E afinal o que elas tem de tão especial pra influenciar tanto assim as pessoas e a indústria da moda? Elas são lindas,estilosas,tem personalidade e são mais 'acessíveis' pra nós,meros mortais.É muito mais fácil querer ser que nem elas do que alguma atriz montada da tv!E é por isso que representantes de marcas famosas têm cada vez mais prestado atenção no street wear e na ascensão de várias anônimas de bom gosto que surgem a todo tempo por aí,principalmente na internet.A onda de novas blogueiras que divulgam seu look de cada dia nas suas páginas vem se multiplicando surrealmente e algumas já conseguiram se consolidar como web-celebs e se afirmar no disputado mundo da moda(As Blogueiras francesas Betty Autier e Alix Bancourt acabaram de anunciar que se tornaram as web-embaixatrizes da linha Coco Cocoon de bolsas Chanel).São elas que estão na primeira fila das runaways ou até no próprio desfile,agora a moda é representada por gente como a gente,vamos dar adeus ao biotípo anorexico e irritantemente alto das modeletes!


Susie,Rumi e Jane

Separei só pra exemplificar as minhas top 3 blogueiras de moda preferidas que conseguiram ser mundialmente reconhecidas e têm nos seus looks a inspiração de muuita gente!

Susie Bubble : http://www.stylebubble.co.uk/
britânica,24 anos, do ótimo style bubble,tem entre seus leitores o Karl Lagerfeld e a Constanca Pascolato,combina labels com brechós e achados baratinhos.Conseguiu através de sua influência viagens,status e um emprego de editora da Dazed and Confused online!

Rumi Neely: http://www.fashiontoast.com/
californiana,25 anos, foi convidada pelo ótimo whowhatweardaily pra participar de uma matéria com seus looks e,com uma ajudinha do seu namorado fotógrafo, elacomeçou a postar com frequencia suas fotos pessoais no blog que virou febre mundial.Rumi é mais rocker,adora um vintage e compra sempre no Ebay !Tem uma lojinha virtual que vira e mexe tá cheia de coisa legal garimpada.

Jane Aldridge: http://www.seaofshoes.com/
com 17 anos,de uma cidade pequena do Texas,a loirinha é meeega trendie e já assina uma linha de sapatos com a Urban Outfitters!Ficou conhecida através do seu blog com fotos suas e de sua mãe e foi citada na Teen Vogue como uma das mais estilosas da internet.

Mas então.. é preciso ter uma conta bancária recheada pra ser It Girl? Obviamente que não.O mundo tá cheio de bem-nascidas que só erram na mão na hora de se vestir,vide miss Paris Hilton,é preciso balancear,ter um certo senso e além de tudo ser carismática.Acredito que se nasce assim na maioria das vezes,ou você nunca conheceu alguém em quem TUDO parece inexplicavelmente ficar bem?
As vezes nem é preciso tanto esforço,só um olhar atento e uma vontade certeira de arriscar.Arriscar que eu digo não é pensar na forma certa e milimétrica de chocar a todos,é usar o que a atrai sem a pretenção de lançar moda mesmo que no final seja isso que aconteça.

E quem aí aposta nesse novo programa na Multishow,o 'Nós 3',com 3 pseudos it girls brasileiras ? Eu pessoalmente achei meio forçado e beem abaixo do nível de 'The Hills',que eles tomaram como base.Mas pra quem quiser dar uma conferida o programa vai ao ar todas as quartas as 10 pm !

The New Rave

Com a facilidade proporcionada pelos avanços técnologicos em mundo totalmente conectado a internet, é praticamente impossível conhecer tudo de música. São muitos artistas surgindo diariamente por meio de ferramentas como Youtube, Blip.fm, Last.fm, Myspace, entre outras. E quase tão grande quanto a variedade de artistas é a variedade de rótulos para os mesmos. Indie, Glam, Art Punk, Emocore, Hardcore, Arcade, todos esses só dentro do mundo do rock. E um rótulo que surgiu recentemente e já se transformou em tendência não só musical como fashion é o New Rave. Como o próprio nome já indica, o New Rave é uma evolução do movimento New Wave que estourou nos anos 80. O New Wave combinava o rock de arena do U2 com as batidas Disco das boites. Muitas bandas se consagraram nesse estilo como o Depeche Mode, o Duran Duran, o New Order, entre outras. Já o New Rave combina o outrora Rock de Arena e atual Indie Rock com a outrora Disco e atual Electro. Portanto nada mais é do que uma evolução do New Wave com o tempo.



Mas e as bandas desse estilo? Com certeza você já ouviu falar mas nunca as rotulou. Encabeçando a lista está o duo made in Brooklyn MGMT que deu o que falar no saudoso Tim Festival do ano passado. Também passou por aqui o trio ingles Friendly Fires, outro representante da tendência, que não fez por menos com seu breve show no Circo Voador. Outros nomes que vêm com toda força são os também duos Empire of the Sun e The Ting Tings. Os Tings Tings inclusive fizeram uma performance antológica no Brit Awards do anos passado junto com a diva black Estelle (conferir no vídeo título do post). Ainda faltou citar a banda Passion Pit que é frequentemente citada nos twitters de John Mayer e Tom Delonge, ex Blink 182 e foi unanimidade entre as "It Girls" da edição de hoje da revista Megazine, do jornal O Globo.



O New Rave além de uma boa pedida para seu Ipod é uma saida para os Party Animals que não aguentam o bate estaca que toca nas boites do RJ. Daria facilmente pra substituir os houses manjados e repetitivos da Baronneti por exemplo por uma sequência New Rave, isso se os Djs da casa soubessem o que é isso. Ah se eles lessem o Pop Cool Tour...Quem conhece muito bem do assunto são os Djs do Louge 69. Para conferir o som na noitada, vale o esforço nos Sábados. Mas tem que esperar a casa sair da reforma e se preparar para eventuais cantadas GLS.



Além de um novo ritmo, o New Rave também é uma nova maneira de se vestir. Nascido na cosmopolita e urbana Londres, o estilo consiste em tênis cano alto o mais chamativo possível, calça skinny colorida, gola em V no umbigo e óculos Wayfarer não menos coloridos do que a calça. Para completar, se a temperatura estiver baixa, ainda vale uma jacketa de couro vintage ou um cardigã com estampas quadriculadas, listradas ou pied de poule. Aqui no Rio já é possível ver alguns adeptos da nova moda. Na própria boite 69, na Casa da Matriz e até no pilotis da PUC já tem alguns fashionistas que aderiram a tendência. E você, vai aderir?


Para Baixar New Rave:

Kids - MGMT
Electric Feel - MGMT
Time to Pretend - MGMT
Walking on a Dream - Empire of the Sun
We are the People - Empire of the Sun
Skeleton Boy - Friendly Fires
Paris - Friendly Fires
Eyes as Candles - Passion Pit
To Kingdom Come - Passion Pit
The Reeling - Passion Pit
Ready for the Floor - Hot Chip
Crimewave - Crystal Castles
We Walk - The Ting Tings
That's not my Name - The Ting Tings
Shut Up and Let me Go - The Ting Tings

Glossário:

Party Animals - Baladeiros de Plantão

It Girls - Meninas que ditam tendência por sua popularidade e estilo, apesar de não serem celebridades.

Brincando de Técnico

Fim de mais uma rodada do brasileirão. Eu poderia estar aqui escrevendo mais uma crítica do Fla x Flu. No entanto, não sei se vocês repararam, mas eu sempre gosto de narrar uma fábula por trás dos meus posts. Fábula é o prefixo de fabuloso. E o Fla x Flu não teve nada de fabuloso. Entendam que fabuloso é algo que foge do normal. E o que tem de anormal em um jogo em que um time em clara ascensão, brigando por vaga na Libertadores e sem tomar gol há 5 jogos, vence o lanterna, com dois gols do artilheiro da competição? Convenhamos que nada. E não me venham com a velha máxima "clássico é classico". Quando um abismo separa dois times, nem assim. Enfim, segunda-feira é o dia de futebol aqui no blog e não poderíamos passar em branco. Portanto, resolvi tomar um tempinho e fazer o que todo fã de futebol gosta. Brincar de técnico. Escalei minha seleção brasileira, mundial, carioca e meu Flamengo ideal, é claro. O que vocês acham?

Seleção do Brasileirão 2009

Victor, Victor, Miranda, Réver, Júlio César, Guiñazu, Cleiton Xavier, Souza, Diego Souza, Diego Tardelli, Adriano

Craque do Brasileirão: Diego Souza


Seleção Brasileira

Titular: Júlio César, Maicon, Lúcio, Juan, André Santos, Felipe Melo, Elano, Daniel Alves, Kaká, Nilmar, Luís Fabiano

Reserva: Victor, Thiago Silva, Miranda, Luisão, Marcelo, Lucas, Ramires, Hernanes, Júlio Baptista, Diego, Adriano

Craque da Seleção: Kaká

Seleção do Mundo

Titular: Júlio César, Daniel Alves, Terry, Lúcio, Lahn, Gerrad, Xavi, Kaká, Cristiano Ronaldo, Messi,
Ibrahimovic

Reserva: Casillas, Maicon, Ferdinand, Juan, Evra, Essien, Lampard, Iniesta, Ribery, Drogba, Etoo

Melhor Jogador do Mundo: Kaká


Seleção Carioca

Bruno, Léo Moura, Álvaro, Angelim, Ramon, Airton, Maldonado, Conca, Petkovic, Carlos Alberto, Adriano

Craque Carioca: Adriano

Time Ideal Do Flamengo:

Bruno, Léo Moura, Álvaro, Angelim, Juan, Airton, Williams, Maldonado, Petkovic, Zé Roberto, Adriano

Craque do Fla: Adriano

Vivendo a Paixão

Hojé é um dia histórico. Sexta - Feira, 2 de Outubro de 2009. O dia em que o Rio de Janeiro foi anunciado como sede das Olimpíadas de 2016. A primeira cidade brasileira a sediar o maior evento esportivo do mundo. Mas confesso a vocês que eu não estava dando a mínima para essa possibilidade, o que é estranho. Primeiramente porque eu sou um carioca típico, daqueles que gosta de passar feriados na cidade mesmo com a praia cheia de frango assado e blondor. Segundo, porque todo blogueiro que se preze deve estar antenado com qualquer tipo de Hype. E o Hype do momento no Rio não poderia ser outro. Orkut, Facebook, Twitter e mais mil ferramentas de Web 2.0, todas dominadas pela possibilidade que se confirmou hoje. Mas por que então eu não estava ligando para tal evento? Por um sentimento que se desenvolveu em mim desde que eu me dou por gente. Aquele sentimento que as coisas não dão certo por aqui. Então eu não me informei, não me engajei, simplesmente achei que alguma coisa ia acabar dando errado. "Ah, é no Rio né, alguma M vai dar", era o pensamento que ecoava em minha cabeça. Sabe quando você é mais novo e acha que ser meio do contra é tirar onda? No entanto, hoje isso mudou. E não foi logo de cara.


Acordei, tarde como sempre, tomei meu café com a maior calma do mundo, li o jornal, o Rio Show, a parte de Esportes e ignorei o caderno do comitê olímpico. E fui malhar, como sempre faço após o desjejum. Eis que algo estranho começou a acontecer. Estava andando em direção a academia, nas ruas do Leblon, que usualmente já estão em festa, mas logo percebi que hoje estavam ainda mais. Bares tematizados, bandeiras do Brasil e do Rio de Janeiro (eu nunca tinha visto uma bandeira do Rio de perto), caras pintadas, pessoas abraçadas, calor humano em geral. Ao passar perto de um bar, escutei um "É agora!" e saí correndo para ver. Não, não era agora, foi um blefe um tanto quanto alcoolizado, mas que serviu para eu perceber que já estava vivendo a paixão. Virando a esquina, o desespero. Faltavam ainda uns 5 minutos para a academia, ou seja, para a próxima televisão.


Já totalmente envolvido, apertei o passo e cheguei perguntando para todo mundo se o anuncio havia sido feito e todos responderam que não, estranhando minha animação. Será que foi só no bar que estavam animados? Que nada. Ao chegar na musculação, uma cena inédita. Ninguém malhando, sequer um peso sendo levantado. Todos atônitos na frente da TV com vontade de matar a dupla de apresentadores dinamarqueses devido a enrolação para o veredicto final. Eu, geralmente antisocial e heavy user de Ipod na academia, estava ali, brincando, conversando, fazendo amizades, vivendo a paixão literalmente. Fazendo piadinhas infames de modo compulsivo, tentando disfarçar meu nervosismo já evidente na testa suada e no coração palpitante. O melhor momento ainda estava por vir. E veio. Finalmente o anúncio! Rio de Janeiro! Um arrepio me subiu as espinhas. Minha reação foi uma mistura de palmas, gritos e socos no ar.



Mas o que aconteceu com o sentimento de que ia dar algo errado? Foi embora. Veio a conscientização de que estamos em clara evolução. Lei seca, choque de ordem, policiamento reforçado, Copa de 2014 e Olímpiadas de 2016. Não tenho embasamento político suficiente para saber se isso é mérito das gestões atuais ou se são meros resultados da evolução natural da cidade com o tempo. Mas de um modo ou de outro, estou vivendo a paixão intensamente. E acreditando em nossa cidade como nunca.

Glossário:

Hype - assunto em evidência.
Heavy User - uso assíduo.
Web 2.0 - ferramentas de internet em que o usuário cria seu próprio conteúdo.

Um Super-Sopro de Esperança

Como já dito aqui no Pop Cool Tour, a semana passada fez muitos nerds felizes por ter marcado a volta de inúmeras séries aos seus episódios inéditos. Aqui no blog, demos destaque a Dexter, Smallville, Heroes e Gossip Girl. Passadas e vistas as estréias da mesmas vamos as considerações. Dexter foi legal, mas nada demais. Como na série do nosso Serial Killer favorito as temporadas não terminam com "cliffhanger", os primeiros episódios tendem a ser bem introdutórios, sem muita ação. Em Heroes vimos um pouco mais do mesmo, algumas tramas batidas, a mala da Nikki de volta mais uma vez (!!!, mas ao menos tivemos mais destaque para o Peter. Gossip Girl foi bobinho, mas como estreiou antes das outras, já está comecando a engrenar, no 3o episódio, com a retomada da trama do filho do Rufus e da Lily e do pai da Serena. Mas, quem diria, o grande destaque da semana passada ficou com Smallville. Eu sei que já não tem muito como consertar as cagadas que os diretores, roteristas e motherfuckers fizeram com a série do superboy, mas ao ínvés de ficar cornetando o que já foi feito, que tal aproveitarmos o pouco que resta?


E foi com esse espírito que eu comecei a assistir a nona temporada. E fiquei bem satisfeito já com a primeira cena, daquelas bem óbvias, mas que se bem feitas tiram nosso fôlego mesmo assim. Trata-se de Clark salvando um metro e queimando o símbolo de sua família kryptoniana na parede após o ato heróico. Como se não bastasse, em sequencia vemos o personagem de Tom Welling voando ou correndo, não sei bem, para cima de um prédio e aparecendo com cara de boladão olhando o metropolis por inteira, com o mesmo símbolo da parede agora estampando o peitoral de seu novo uniforme. Contiunando a season premiere, temos a introdução de Zod em um núcleo bem interessante na mansão Luthor, que ainda conta com a participação de Tess Mercer. Temos também Chloe, agora em uma Torre de Vigilância totalmente equipada, Lois de volta do futuro e com companhia, o Metallo que ainda não é Metallo e o Arqueiro Verde meio Ryan na 4a temporada do The OC, num ringue de porrada daqueles de Pé-Sujo Americano. É legal ver que, apesar dos erros, só sobraram os personagens realmente relevantes na série, apesar deu sentir muita falta de Lionel Luthor.


Fora isso é tudo muito bem amarrado e o final, o Epi nos deixa a dica de que o tempo que a Sra Peituda Lane passou no futuro será muito bem explorado. E é basicamente isso. Nada demais, mas nada de menos, o que comparado a última temporada já é ótimo. Qualquer coisa que respeite a inteligencia alheia e não seja um atentado à mitologia do super-homem já deixará os fãs muito satisfeitos. Até porque, bem ou mal, se eles aguentaram toda aquela baboseira, tudo o que vier e que não for bizarro, é lucro. Até porque o Bizarro já veio e ja morreu (HÁ). Portanto, o que esse primeiro episódio mostrou é o mínimo que nós merecemos. Uma trama adulta, com Clark como centro das atenções, sem encheção de linguiça e com personagens que de fato são imprescindíveis na formação do maior herói de todos os tempos. É mais do que um sopro, é um super-sopro de esperança para um seriado que vinha muito mal das pernas quando na verdade deveria estar voando.

Aonde Baixar:

Comunidade Smallville Xtreme no Orkut - http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=846639

Glossário:

Cliffhanger - é aquela dúvida que os roteiristas deixam de propósito no final de uma temporada para ficarmos curiosos para ver a próxima.